Mas afinal, que horas são!?

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

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Talvez por impressão minha e por relativo e consequente tratamento que recebo (pela minha forma de estar na vida), e talvez injustamente generalizo, o que penso, mas que constantemente e/ou na maioria das situações de manifestação, partilha e requisição personalizada de apoio, ajuda e colaboração, o que tenho verificado e o resultado e resposta reactiva que tenho recebido é que, instintivamente e quase sem restrições, os indivíduos a quem pedimos ajuda manifestam, assumem, até mesmo oferecem os seus serviços e disponibilidade total.

No entanto, raros são os casos que, passando esta fase inicial de posicionamento eticamente correcto, de inter-ajuda,... ou por hipócrita, curiosa ou mesmo inconsciente inveja pela prática demonstração de interesse, se prolonga até à conclusão da tarefa predefinida.

Que confusão!!! mais um salto para o meu livro...

Shit man! I’m having a drugged life!

I’m now doing my confession:

I’m no good to anyone. Not even for me.

Merda!

Passo todos os dias, o dia inteiro a ouvir toda a gente a queixar-se a mim!

Sobre todas as coisas…

Sobre todo tipo de problemas…

Sobre as suas vidas…

Eu não tenho soluções para ninguém, mas pelo menos escuto!

É sempre a mesma coisa…mas eu sempre escuto!

Então e eu?

Quem me escuta a mim?

Eu é que tenho que mudar os meus pensamentos?

Eu é que tenho de mudar a minha forma de estar?

Não recebo reciprocidade!?

Não recebo compreensão!?

Nem sequer se esforçam!?

Não recebo atenção!?

Quando tento falar, embora seja sempre da mesma coisa, não me escutam!

Não me dão atenção!

Não me respondem!

Voltam-me as costas e…resolve sozinho!

Que assim seja, já que assim tem sido.

Afinal, eu é que os saturo.

Eu é que os aborreço!

...

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

...à LaFontaine (Cont.)

Para satisfazer um pedido muito,mas muito, especial!
Estrela, podes tu e pode toda a gente comentar!! Claro que eu lerei esse comentário antes de permitir a sua publicação. Eu posso! Tu queres? Eu não faço o que quero mas sim o que posso...

(Cont.)
Assim pensou, assim operou!
Decidiu começar do principio. e qual seria ele? - nomear as coisas!
Já tinha um nome no seu interior: Arco-íris. agora faltava-lhe substantivar o que a compunha, o que a rodeava....
Sabia que a sua essência queimava no seu centro com uma constância e persistência destruidoras. a isso chamou fogo!
À sua volta existia uma imensidão de espaço composto por muitos elementos, que ainda não distinguia e que ainda não se interessava em dissecar, sabia que todos eles eram importantes e não pretendia separa-los. como era algo difícil de agarrar, impossível de palpar, mas com reconhecida capacidade destruidora decidiu atribuir-lhe um nome conciso: ar!
Como era refrescante aquele liquido que a cobria em partes, e estava consciente da sua força e capacidade de destruição. a esse elemento decidiu chamar água!
E àquela parte mais estável, fixa, dura, constante, resistente, mas também mais permeável, mais maleável, sujeita à erosão, ao desgaste, mutante... que ocupava os espaços que os outros elementos lhe permitiam...como lhe chamaria? pensou e decidiu, bem ou mal (ainda não havia nada nem ninguém que com ela se confrontasse!!), chamar-lhe terra!
Pareceu-lhe bem as conclusões a que havia chegado: fogo, ar, água, terra!
Identificara, distinguira e reconhecia méritos, atribui-lhes importância máxima, eram essenciais em si!
De repente deu-se conta de uma falha: ela própria não tinha nome! não sabia como referir-se a si mesma!
Porque dos quatro elementos o que lhe parecia mais maleável e que mais facilmente se conformava com mutação era a terra, decidiu adoptar também ela esse nome. mas com um t grande, para se distinguir orgulhosamente!!
Ela é, Ela chama-se Terra!
Para compensar e homenagear de certa forma a terra, ela decidiu reservar para esse elemento, para o espaço que ele ocupava, a mais bela, a mais perfeita das suas criações!....

Continuo um dia destes!

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Pequena pausa ludica. Mensagens musicais, e outras...



...E QUEM SERÁ O VERDADEIRO MALUCO...!?




"Sei que pareço um ladrão
Mas há muitos que conheço
que não parecendo que o são
são aquilo que eu pareço.

Quem me vê dirá:- Não presta!
Nem mesmo quando lhe fale
porque ninguém trás na testa
O selo de quanto vale."

António Aleixo